
ajuda a crianças com RETINOBLASTOMA
Sobre o PROJETO MENINA DOS OLHOS
01 - PROJETO MENINA DOS OLHOS
01) - PROJETO: Os associados do Rotary Club de Curitiba Bom Retiro e da ARLS Hugo Simas, preocupados com a problemática da saúde na infância e inspirados nos objetivos de Rotary e da Maçonaria, idealizaram e elaboraram o PROJETO MENINA DOS OLHOS. Trata-se de um empreendimento Rotário (multidistrital e interclubes) e Maçônico, com outras organizações parceiras e que tem como finalidade ajudar crianças acometidas de Câncer do Olho (Retinoblastoma) e que são atendidas pelo Serviço de Cirurgia Onco-Oftalmológica do Hospital Erasto Gaertner Trata-se de atividade voluntária inspirada e motivada pelo IDEAL DE SERVIR, pelo AMOR A PRÓXIMO e pela SOLIDARIEDADE HUMANA. O Hospital Erasto Gaertner (HEG) é localizado em Curitiba e com foco no tratamento clínico e cirúrgico de pacientes com doenças oncológicas.
02) - META: promoção da saúde e redução da mortalidade infantil por meio de colaborações para a melhoria (quantitativa e qualitativa) do atendimento das crianças com Retinoblastoma (tumor ocular originário das células da retina (membrana ocular sensível à luz), mediante mobilização social e profissional com a finalidade de conscientizar as pessoas e organizações para a necessidade e a importância de atendimento precoce e eficaz das crianças assistidas pelo Hospital.
03) - ESTRATÉGIA: Para a realização deste projeto são necessárias parcerias que somem condições, esforços e atividades para que a finalidade seja alcançada. Para tanto, buscará conseguir a participação do maior número possível de parcerias com entidades, tais como Estados, Prefeituras, Escolas, Igrejas, Sindicatos, Associações, Clubes e outras organizações governamentais, não governamentais, religiosas, militares, jurídicas e civis (públicas e privadas).
04) - PARCEIROS: os parceiros devem fortalecer e encorpar o projeto, uma vez que eles contribuem significativamente no que cabe a cada um, permitindo dessa forma a viabilização e a execução deste projeto. Empresários, profissionais liberais, funcionários, clubes de Rotary, Maçonaria e Lions, autoridades (civis, jurídicas, militares, eclesiásticas e outras), bem como líderes comunitários, devem ser mobilizados.
05) - ROTARY: Por intermédio de Subsídios Equivalentes (para Compra de equipamentos ou ferramentas), a Fundação Rotária equipara contribuições realizadas por Rotary Clubs e Distritos a projetos internacionais envolvendo clubes e distritos de dois ou mais países. A Fundação Rotária duplica o valor angariado e acrescenta metade do valor da doação de nossos parceiros fora do Brasil.
06) - MAÇONARIA: Por intermédio do Tronco de Solidariedade e outras ações desenvolve sua parceria por meio de conscientização e mobilização de Maçons e de outras endidades que se somem como parceiras.
02 - DESENVOLVIMENTO:
1) Planejamento e implementação: objetivo e estratégias.
2) Composição da Comissão Organizadora.
3) Utilizar, como recurso, Subsídios Equivalentes da Fundação Rotária que equipara contribuições realizadas por Rotary Clubs e Distritos Rotários a projetos internacionais envolvendo clubes e distritos de dois ou mais países.
4) Mobilização de parceiros que se unam nesta “Ação Conjunta” contra o câncer infantil.
5) Organização de um Site “Projeto Menina dos Olhos” para viabilizar a comunicação entre os participantes, onde estarão disponíveis: artigos; noticias; adesões; realizações; acompanhamentos e outras informações e materiais que se façam necessários.
6) Incentivar a realização de campanhas, palestras e cursos com temas pertinentes, com finalidade de conscientizar, sensibilizar e mobilizar população em geral (familiares, cidadãos e profissionais) para a importância dos propósitos deste projeto visando, principalmente, a melhoria, disponibilidade e o acesso da população.
05 – JUSTIFICATIVA:
1) O Projeto “Menina dos Olhos” se propõe a (1) realizar metas de Rotary International na área da saúde, contribuindo para promoção da qualidade de vida, melhoria da prevenção, do diagnóstico e do tratamento de crianças vitimadas pelo Retinoblastoma (câncer ocular) e, conseqüentemente, redução da mortalidade infantil e (2) comprometer e engajar as Potencias Maçônicas, com suas respectivas Lojas e Associados, na promoção de atividades e eventos com a finalidade de angariar recursos para o Projeto Menina dos Olhos..
2) O foco das atividades é contribuir para a melhoria de condições do Serviço de Cirurgia Onco-Oftalmológica do Hospital Erasto Gaertner, através da doação de equipamentos, instrumentos e aparelhos (especializados) e outros materiais de suporte. Observação: a área de Onco-Oftalmologia é de alta especialização e ainda recente no Hospital Erasto Gaertner e, por isso, é carente de muitos recursos técnicos específicos.
3) O Hospital Erasto Gaertner de Curitiba - PR é mantido a pela Liga Paranense de Combate ao Câncer por meio de doações. Caracteriza-se por ser hospital exclusivamente oncológico onde a grande maioria de seus pacientes é extremamente carente e proveniente, em geral, do Sistema Único de Saúde (SUS).
4) O Serviço de Oftalmologia do Hospital Erasto Gaertner foi implantado na década de 90 e atende todos os tipos de tumores oculares e da órbita, bem como seqüelas de tratamentos oncológicos que afetam olho e, conseqüentemente, a visão.
4) A oncologia ocular é a sub-especialidade da oftalmologia encarregada do tratamento dos tumores do bulbo ocular e da órbita com seus anexos, tais como músculos extrínsecos, glândulas e vias lacrimais, conjuntiva e pálpebras e, também, de outros tecidos que ocupam a órbita. O diagnóstico e tratamento de tumores intra-oculares requerem tecnologia especializada: instrumentos, equipamentos e aparelhos (bem como outros materiais de suporte) são recursos fundamentais e indispensáveis, pois graças à evolução da medicina tem-se conseguido fazer cada vez mais precocemente. Porem, o Serviço de Cirurgia Onco-oftalmológica do Hospital Erasto Gaertner, necessita de melhores recursos e condições para que possa realmente por em prática a competência de seus profissionais.
5) Quando o diagnóstico de um tumor maligno é firmado, a prioridade inicial é a vida e, uma vez não existindo risco de vida, se prioriza a função do órgão afetado. O fator estético é priorizado após eliminar o risco de vida e a função do órgão estar, totalmente ou parcialmente, preservada ou até mesmo abolida.
6) A abordagem multidisciplinar dos tumores de bulbo ocular e da órbita favorece o tratamento de forma mais objetiva e com menor agressividade, obtendo-se melhores resultados terapêuticos e estéticos.
7) A investigação local é voltada para o sítio primário da lesão, ocular ou orbitário. Deverá ser conduzida pelo médico oftalmologista com objetivo de firmar o diagnóstico. Uma vez conhecido, o planejamento do tratamento oncológico ocular é fundamentado no estadiamento do tumor. O oftalmologista habituado com oncologia ocular é o profissional mais capacitado para realizar o estadiamento, na sua falta o médico oncologista.
8) Até a poucos anos, a maioria dos tumores intra-oculares era tratada por meio da retirada do bulbo ocular. Com o avanço da medicina temos condições de tratar estes pacientes sem a retirada do olho, conservando-lhes visão útil, não lhes impondo o estigma e calvário da deficiência visual e cegueira.
06 – CONSIDERAÇÕES GERAIS
1) Os tumores, denominação popular das neoplasias, do bulbo ocular e conteúdo orbitário podem ser classificados como benignos ou malignos. Podem também ser classificados como intra-oculares e extra-oculares, na dependência dos tecidos afetados.
2) Existem tumores que ocorrem na infância, no adulto jovem ou nos pacientes de mais idade.
3) A investigação sistêmica sempre deverá ser realizada, pelo médico oftalmologista habituado à oncologia ocular ou pelo médico oncologista. Tem por objetivo verificar se o tumor está restrito ao bulbo ocular e órbita, ou apresenta envolvimento de tecidos distantes: metástase via linfática para linfonodos e/ou metástase via hematogênica para órgãos como fígado, cérebro, pulmões, ossos e outros.
4) Outra função do médico oftalmologista, nas doenças tumorais da órbita, é minimizar danos secundários aos tecidos oculares originados por processos tumorais da órbita. Como exemplo, o processo expansivo orbitário causa proptose que expõe cada vez mais a córnea, por insuficiência na oclusão palpebral, à ceratite de exposição. Pode também lesar o nervo óptico por estiramento. Outra circunstância em que tecido do bulbo ocular pode ser exposto a risco é a compressão e aumento da pressão intra-ocular.
5) Cada tipo histológico de tumor tem um determinado grau de resposta a tratamento quimioterápico e radioterápico. A indicação da melhor modalidade terapêutica deve considerar a facilidade de remoção cirúrgica com margem se segurança livre de resíduo tumoral e o grau de sensibilidade à quimioterapia e/ou radioterapia.
6) Com base nisto, o planejamento terapêutico é a próxima etapa. O tratamento cirúrgico, em linhas gerais, está indicado nos casos onde o tumor pode ser facilmente ressecado sem risco de vida ou sem causar danos à visão. Nos casos onde o tratamento cirúrgico possui importante potencial de dano ocular e cegueira, aventa-se a possibilidade de quimioterapia e/ou radioterapia.
7) O acompanhamento de um paciente com tumor intra-ocular onde não se retira o olho inicia logo após seu tratamento. É importante acompanhar todos os casos com periodicidade que, no início, pode variar de 30 a 45 dias e, posteriormente, aumentando-se gradualmente até o quinto ano. Para alguns tipos de tumores, como o retinoblastoma, pode ser necessário acompanhamento pelo resta da vida.
8) O retinoblastoma é o tumor maligno do olho mais freqüente na espécie humana representa de 2,5% a 4% de todos os tumores da infância. Crianças já podem nascer com este tumor na retina de seus olhos e, o diagnóstico, pode ser feito até o quinto ano de vida. Quanto mais precoce o diagnóstico melhor o prognóstico de visão e de vida.
9) Cerca de 30% a 40% dos portadores deste tipo de tumor podem ter seus dois olhos afetados. Caso o diagnóstico não seja precoce pode ser necessário a retirado dos dois olhos da criança. Existe ainda a possibilidade de o tumor ser transmitido geneticamente aos filhos de portadores.
10) Pacientes adultos, portadores de câncer de mama, pulmão, próstata, intestino (dentre outros) também poderão ter o olho afetado.
História do Projeto
Neste local, você pode descrever a história do seu projeto e as razões de sua criação. É conveniente mencionar os objetivos e honrar as pessoas que nele participam.